Aprendendo a gerenciar conflitos em aulas de educação física a partir de jogos esportivos: um modelo de ensino para compreensão
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v42i0.87352Palavras-chave:
educação física escolar, desenho curricular, ensino fundamental, jogos de invasão, colaboração-oposição, conflito, aprendizagem de negociação, diálogoResumo
A literatura científica confirma o potencial que o conflito pode gerar nas salas de aula quando seu significado negativo é superado e ele é inserido no processo educacional. Essa abordagem positiva do conflito deve ser assumida pelos diferentes educadores de qualquer instituição escolar para implementar programas alternativos à violência e ensinar como lidar com os conflitos de forma construtiva. A Educação Física (EF) é inusitada por promover a gestão de conflitos em um espaço de prática real e em um contexto de jogo com equipes de ataque e defesa. Nessa perspectiva, o principal objetivo do texto é apresentar uma proposta de ensino voltada para os últimos anos do ensino fundamental. O desenvolvimento da investigação, continuado em forma de tese de doutoramento, enquadra-se numa abordagem quase experimental num desenho de dois grupos (experimental e controlo), a partir de uma amostra de 130 participantes de duas escolas de Cullera (Valência). O tratamento (programa) é desenhado a partir das próprias táticas do jogo, e o ‘conflito colateral’ é incorporado em sua estrutura, como propósito didático, para aprender a administrá-lo entre seus membros participantes. No que se refere à prática educativa, deve-se refletir que ela tem sua origem no ensino integral; é baseado em uma abordagem organizacional participativa-colaborativa; e está integrado em um ambiente de cultura mediadora. Do campo da EF escolar, conclui-se que o método dos esportes táticos pode ser uma alternativa para educar a gestão positiva dos conflitos, possibilitando que os alunos enfrentem as barreiras da comunicação e aprendam a neutralizar seus estereótipos destrutivos.
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