Associação entre o consumo de alimentos biológicos e a atividade física de adultos residentes no Chile
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v63.106211Palavras-chave:
Alimentos biológicos, consumo de alimentos, atividade físicaResumo
Introdução: A produção alimentar masiva tem sido criticada pelo seu impacto na saúde, o que gerou um aumento do interesse dos aspetos ecológicos e ambientais da nutrição. O consumo de alimentos biológicos aumentou e está associado tanto à atividade física como a estilos de vida saudáveis. Objectivo: Associar a ingestão de alimentos biológicos (AO) à realização de actividade física em adultos pertinentes para o Chile. Metodologia: Estudo observacional, descritivo, transversal com uma exposição aleatória probabilística de 1152 adultos residentes no Chile. Resultados: Um 74% da população consome AO e tem um avanço de 29,64 (±12,16), um IMC avanço de 25,65 (±4,58), predominância do sexo feminino (66,4%), residência urbana (85,6%), nível educativo universitário (46,4%), no tienen pareja (78,1%), son estu-diantes (40,3%) ou tienen un empleo a tiempo completo (23,8% ). A regressão logística associou a atividade física (AF) ao consumo de AO (OR: 0,44, IC 95%: 0,32; 0,59), ao género (OR: 0,50, IC 95%: 0,38; 0,66), estado civil (OR : 0,36, IC 95%: 0,27; 0,48), área laboral (OR: 0,93, IC 95%: 0,88; 1,00), tamanho familiar (OR: 0,93, IC 95%: 0,77; 1,12) e nível educativo (OR: 0,89, IC 95%: 0,84; 0,96). Conclusão: Existe uma associação entre a atividade física e o consumo de alimentos biológicos em adultos residentes no Chile. Além disso, se destaca a associação positiva entre o nível educacional e a probabilidade de realização de atividades físicas, subrayan-do a importância da educação na promoção de estilos de vida ativos e saludáveis.
Referências
Adasme-Berríos, C., Rodríguez, M., Jara-Rojas, R., & Díaz-Tobar, B. (2011). Dimensiones que caracteri-zan el consumo potencial de alimentos orgánicos en la Región del Maule, Chile. Revista de la Fa-cultad de Ciencias Agrarias. Universidad Nacional de Cuyo, 43(2), 59-69.
Alosaimi, N., Sherar, L. B., Griffiths, P., & Pearson, N. (2023). Clustering of diet, physical activity and sed-entary behaviour and related physical and mental health outcomes: a systematic review. BMC Public Health, 23(1), 1572. https://doi.org/10.1186/s12889-023-16372-6
Andersen, J. L. M., Frederiksen, K., Raaschou-Nielsen, O., Hansen, J., Kyrø, C., Tjønneland, A., & Olsen, A. (2022). Organic food consumption is associated with a healthy lifestyle, socio-demographics and dietary habits: a cross-sectional study based on the Danish Diet, Cancer and Health cohort. Public Health Nutr, 25(6), 1543-1551. https://doi.org/10.1017/s1368980021001270
Araya-Pizarro, S., & Rojas-Escobar, L. (2021). Cuidado de la salud como determinante del consumo de alimentos orgánicos en Chile. Idesia (Arica), 39, 59-67.
Baudry, J., Méjean, C., Allès, B., Péneau, S., Touvier, M., Hercberg, S.,…Kesse-Guyot, E. (2015). Contribu-tion of Organic Food to the Diet in a Large Sample of French Adults (the NutriNet-Santé Cohort Study). Nutrients, 7(10), 8615-8632. https://doi.org/10.3390/nu7105417
Bhagavathula, A. S., Vidyasagar, K., & Khubchandani, J. (2022). Organic Food Consumption and Risk of Obesity: A Systematic Review and Meta-Analysis. Healthcare (Basel), 10(2). https://doi.org/10.3390/healthcare10020231
Bisquert-Bover, M., Ballester-Arnal, R., Gil-Llario, M. D., Elipe Miravet, M., & López-Fando Galdón, M. (2020). Motivaciones para el ejercicio físico y su relación con la salud mental y física: un análi-sis desde el género.
Dobrowolski, H., Kopczyńska, K., Kazimierczak, R., Rembiałkowska, E., & Włodarek, D. (2024). Organic Food in Athletes Diet—Narrative Review of Alternative Products in Sports Nutrition. Nutrients, 16(14), 2347.
Díaz Tobar, B., Adasme-Berríos, C., Rodríguez, M., & Pindado, E. (2013). Variables que influyen en el consumo de alimentos orgánicos en la Región del Maule. Chile [Variables that affect the organic food consumption on the Maule Region. Chile.]. Economía Agraria (Revista Economia Agraria), 17, 49-61. Retrieved 2013-12, from https://ageconsearch.umn.edu/record/169573/files/RAE6_2013_D_az.pdf
Eisinger-Watzl, M., Wittig, F., Heuer, T., & Hoffmann, I. (2014). Customers Purchasing Organic Food - Do They Live Healthier? Results of the German National Nutrition Survey II. European Journal of Nutrition & Food Safety, 5(1), 59-71. https://doi.org/10.9734/EJNFS/2015/12734
Eyinade, G. A., Mushunje, A., & Yusuf, S. F. G. (2021). The willingness to consume organic food: A review. Food and Agricultural Immunology, 32(1), 78-104.
Gallegos, L. I. F., Hernández, G. S. R., Mata, K. J. M., & Chávez, J. F. A. (2024). Más allá del control glucémi-co: beneficios de la actividad física en la calidad de vida de personas con diabetes mellitus tipo 2: una revisión narrativa. Retos: nuevas tendencias en educación física, deporte y recrea-ción(53), 262-270.
Goetzke, B., Nitzko, S., & Spiller, A. (2014). Consumption of organic and functional food. A matter of well-being and health? Appetite, 77, 94-103. https://doi.org/10.1016/j.appet.2014.02.012
Gosling, C. J., Goncalves, A., Ehrminger, M., & Valliant, R. (2021). Association of organic food consump-tion with obesity in a nationally representative sample. Br J Nutr, 125(6), 703-711. https://doi.org/10.1017/s0007114520003189
Jebb, S. A. (2007). Dietary determinants of obesity. Obes Rev, 8 Suppl 1, 93-97. https://doi.org/10.1111/j.1467-789X.2007.00326.x
Johnson, N. A., Sultana, R. N., Brown, W. J., Bauman, A. E., & Gill, T. (2023). La actividad física en la ges-tión de la obesidad en adultos: una ponencia de Exercise and Sport Science Australia. Pensar en Movimiento: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 21(2), 12.
Kesse-Guyot, E., Péneau, S., Méjean, C., Szabo de Edelenyi, F., Galan, P., Hercberg, S., & Lairon, D. (2013). Profiles of organic food consumers in a large sample of French adults: results from the Nu-trinet-Santé cohort study. PLoS One, 8(10), e76998. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0076998
Knaggs, J., Pruitt, J. R., Anderson, L., & Palma, M. (2022). Influence of social status, physical activity, and socio-demographics on willingness to pay for a basket of organic foods. Agricultural and Food Economics, 10(1), 25. https://doi.org/10.1186/s40100-022-00233-8
Macias M, A. I., Quintero S, M. L., Camacho R, E. J., & Sánchez S, J. M. (2009). La tridimensionalidad del concepto de nutrición: su relación con la educación para la salud. Revista chilena de nutrición, 36, 1129-1135.
Núñez, S. R., & Yañez, L. N. (2016). Cadenas agroalimentarias orgánicas en el sur de chile: tensiones que condicionan su puesta en valor Organic agrifood chain in southern Chile: Tensions conditioning its potential value. Estudios Sociales, 25, 39-62.
Quintero, A. M., Osorio, A. N. V., Cerquera, P. E. B., & Cruz, Á. M. R. (2024). Levels of physical activity and psychological well-being of the elderly in rural areas. Retos: nuevas tendencias en educación fí-sica, deporte y recreación (51), 69-74.
Rahman, A., Baharlouei, P., Koh, E. H. Y., Pirvu, D. G., Rehmani, R., Arcos, M., & Puri, S. (2024). A Com-prehensive Analysis of Organic Food: Evaluating Nutritional Value and Impact on Human Health. Foods, 13(2), 208.
Soroka, A., & Wojciechowska-Solis, J. (2019). Consumer Motivation to Buy Organic Food Depends on Lifestyle. Foods, 8(11). https://doi.org/10.3390/foods8110581
Ureña, F., Bernabéu, R., & Olmeda, M. (2008). Women, men and organic food: differences in their atti-tudes and willingness to pay. A Spanish case study. International Journal of Consumer Studies, 32(1), 18-26. https://doi.org/https://doi.org/10.1111/j.1470-6431.2007.00637.x
Ureña, R. M., Ruiz, R. O., & Sillero, J. d. D. B. (2023). Calidad de Vida: Actividad y Condición Física en mu-jeres adultas: Un estudio descriptivo. Retos: nuevas tendencias en educación física, deporte y recreación (47), 138-145.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Solange Parra-Soto, Carla Villagrán-Cerro, Catalina Ramírez-Contreras, Felipe Poblete-Valderrama, Lautaro Briones, Cesar Grez, Marcela Rosales, Gloria Cárcamo

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e assegurar a revista o direito de ser a primeira publicação da obra como licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite que outros para compartilhar o trabalho com o crédito de autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos adicionais separados para a distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, a um repositório institucional, ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- É permitido e os autores são incentivados a divulgar o seu trabalho por via electrónica (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site), antes e durante o processo de envio, pois pode gerar alterações produtivas, bem como a uma intimação mais Cedo e mais do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) (em Inglês).
Esta revista é a "política de acesso aberto" de Boai (1), apoiando os direitos dos usuários de "ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou link para os textos completos dos artigos". (1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess