A coesão grupal no futebol: uma revisão de alcance e análise bibliométrica (1996-2024)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v76.117507

Palavras-chave:

Coesão de grupo, Dinâmica de equipa, Futebol, Psicologia do desporto, Revisão de âmbito

Resumo

Introdução: A coesão de grupo, compreendida como o processo dinâmico que expressa a tendência de uma equipa em manter-se unida na procura de objetivos comuns e na satisfação das necessidades socioafetivas dos seus membros, constitui um factor decisivo para o desempenho em desportos colectivos. No futebol, contudo, embora os avanços técnicos e tácticos sejam amplamente documentados, as dimensões humanas e sociais permanecem menos exploradas, reflectindo uma literatura ainda fragmentada.

Objetivo: Mapear e analisar a produção científica sobre coesão de grupo no futebol publicada entre 1996 e 2024.

Metodologia: Conduziu-se uma revisão de escopo com recurso a técnicas bibliométricas, a partir de dados recolhidos nas bases Scopus e Web of Science. Identificaram-se 64 artigos, examinados quanto à evolução temporal, redes de autoria, periódicos, instrumentos utilizados, distribuição geográfica e características das amostras.

Resultados: Predominaram estudos com amostras masculinas de categorias de formação, com reduzida participação de treinadores e clubes de elite. A produção científica também revelou a evolução temporal e as redes de colaboração entre autores, com maior concentração em Espanha e no Canadá.

Discussão: Os achados confirmam a fragmentação do campo e a sub-representação do futebol feminino e de alto rendimento, em contraste com a reconhecida relevância da coesão para o sucesso desportivo.

Conclusões: Identificaram-se lacunas significativas na literatura, reforçando a necessidade de ampliar a diversidade metodológica e amostral. O estudo oferece um panorama abrangente para orientar futuras investigações e subsidiar estratégias de gestão de equipas, como a aplicação sistemática de instrumentos validados.

Biografias do Autor

  • Fernando Schena, Universidade Federal do Paraná

    Doutorando em Educação Física na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Mestre em Antropologia Social (UFPR), especialista em Psicologia e Psicanálise (Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo - FAMEESP), especialista em Gestão de Pessoas (FAMEESP) especialista em Gestão e Engenharia Ambiental (UFPR) e bacharel em Geografia (UFPR). Pesquisador do Programa de Excelência Acadêmica (Proex) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Possui formação em "Desenvolvimento do Talento: a Escola Brasileira" pela Confederação
    Brasileira de Futebol (CBF) e "Gestão Técnica do Futebol" pela Universidade do Futebol (UdoF), onde é colunista e consultor. Iniciou seu trabalho no esporte como consultor em Desenvolvimento Humano no Club Athletico Paranaense. Atua profissionalmente como empreendedor, professor, escritor e consultor em educação e desenvolvimento humano. Lecionou em diversas faculdades, como Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Faculdade Expoente, Faculdade Opet e Uniandrade, tendo em seu currículo a participação em diversos eventos de extensão científica. Obteve o reconhecimento profissional "Expotalento" da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) na atuação como professor universitário inovador. Foi gerente de projetos da Universidade Livre do Meio Ambiente, instituição pioneira em todo mundo na difusão de assuntos relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade. Foi Assessor Educacional da Editora Positivo, ministrando cursos, palestras e oficinas sobre Educação em todo território nacional. Em 2019 fundou e dirigiu a Mantys Neurociência Esportiva, trazendo para o mercado uma metodologia e tecnologia inovadoras na área da alta performance esportiva e laboral.

  • Marcos Oliveira de Carvalho

    Doutor em Genética e Biologia Molecular pelo PPGBM da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestre em Biologia Celular e Molecular pelo PPGBCM-UFRGS (ambos títulos com ênfase em genética molecular e bioinformática) e bacharel em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Possui múltiplas publicações em periódicos científicos nacionais e internacionais. Realizou formação em empreendedorismo pelo Babson College (Wellesley, MA - USA) e diversas outras formações especializadas. Recebeu distinção especial do reitor da UFRGS em função de sua excelência acadêmica assim como diversas premiações e destaques nacionais e internacionais que incluem o Prêmio Santander de Empreendedorismo, Prêmio Ibero-Americano de Inovação, Prêmio Edson Bueno de Inovação em Saúde, Prêmio de Inovação FAPESC, Medtech Awards e Prêmio Braskem de Inovação,
    entre outros. Foi idealizador, fundador e CEO da Neoprospecta, primeira empresa a utilizar metagenômica com tecnologia proprietária aplicada a área de saúde e industrial. Também foi idealizador, fundador e CEO da empresa Brava, especializada em integrar sistemas computacionais avançados e metodologias de análise molecular aplicada à medicina de precisão. Especialista em arquitetura de sistemas complexos (físicos e digitais), desenvolvimento de sistemas computacionais, análise de dados em larga escala, desenvolvimento de processos analíticos moleculares assim como integração entre modelos de negócio e inovações tecnológicas. Professor da disciplina de pós-graduação "Esporte na Escola e a Detecção de Talentos" (EAD) e "Bioquímica do Exercício" na Faculdade Uninter.

  • André Mendes Capraro, Universidade Federal do Paraná

    Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1997), graduação em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná (1999), graduação em História pelo Uninter (2021), mestrado em História pela Universidade Federal do Paraná (2002) e doutorado em História pela Universidade Federal do Paraná (2007). Cursou o estágio pós-doutoral na Università Ca' Foscari di Venezia (2012-2013). Atualmente é professor Titular da Universidade Federal do Paraná, vinculado ao Departamento de Educação Física. Também é professor permanente dos programas de Pós Graduação (mestrado/doutorado) em Educação Física e Turismo (mestrado); parecerista de revistas científicas nas áreas de Educação Física, Turismo, História e Ciências Humanas; integrante do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (parceria entre Ministério da Cidadania e UFPR); avaliador institucional e de cursos de graduação (INEP); e membro da International Sociology of Sport Association (ISSA) e da Società Italiana di Storia dello Sport (SISS). Tem experiência na área de Educação Física e História, com ênfase na confluência entre humanidades e esporte. Pesquisa atualmente os seguintes temas: literatura esportiva, história das lutas, artes marciais e esportes de combate (com ênfase no Mixed Martial Arts - MMA), história do futebol, o conceito de esporte, memória esportiva (História Oral) e turismo esportivo

Referências

Akbar, A., Syafitiri, F. U., Karim, Z. A., Nor Azmi, A. M., Hon, G. Y., Mahayunan, G. R., & Cahyani, F. I. (2025). Psychological and behavioral foundations: A focus on discipline and mental toughness in youth football development. Retos, 69, 638–645. https://doi.org/10.47197/retos.v69.115767

Appleton, P. R., Ntoumanis, N., Quested, E., Viladrich, C., & Duda, J. L. (2016). Initial validation of the coach-created empowering and disempowering motivational climate questionnaire (EDMCQ-C). Psychology of Sport and Exercise, 22, 53–65. https://doi.org/10.1016/j.psychsport.2015.05.008

Aria, M., & Cuccurullo, C. (2017). Bibliometrix: An R-tool for comprehensive science mapping analysis. Journal of Informetrics, 11(4), 959–975. https://doi.org/10.1016/j.joi.2017.08.007

Arksey, H., & O’Malley, L. (2005). Scoping studies: Towards a methodological framework. International Journal of Social Research Methodology, 8(1), 19–32. https://doi.org/10.1080/1364557032000119616

Avolio, B. J., Luthans, F., Walumbwa, F. O., & Peterson, S. J. (2008). Authentic leadership: Development and validation of a theory-based measure. Journal of Management, 34(1), 89–126. https://doi.org/10.1177/0149206307308913

Bandura, A. (1997). Self-efficacy: The exercise of control. W. H. Freeman.

Bastian, M., Heymann, S., & Jacomy, M. (2009). Gephi: An open source software for exploring and ma-nipulating networks. Proceedings of the International AAAI Conference on Web and Social Me-dia, 3(1), 361–362. https://doi.org/10.1609/icwsm.v3i1.13937

Carron, A. V., Bray, S. R., & Eys, M. A. (2002). Team cohesion and team success in sport. Journal of Sports Sciences, 20(2), 119–126. https://doi.org/10.1080/026404102317200828

Carron, A. V., Brawley, L. R., & Widmeyer, W. N. (1998). Measurement of cohesion in sport and exercise. In J. L. Duda (Ed.), Advances in sport and exercise psychology measurement (pp. 213–226). Fit-ness Information Technology.

Carron, A. V., Widmeyer, W. N., & Brawley, L. R. (1985). The development of an instrument to assess cohesion in sport teams: The Group Environment Questionnaire. Journal of Sport Psychology, 7(3), 244–266. https://doi.org/10.1123/jsp.7.3.244

Chelladurai, P. (2007). Leadership in sports. In G. Tenenbaum & R. C. Eklund (Eds.), Handbook of sport psychology (3rd ed., pp. 113–135). John Wiley & Sons.

Chelladurai, P., & Saleh, S. (1980). Dimensions of leader behavior in sports: Development of a leader-ship scale. Journal of Sport Psychology, 2(1), 34–45. https://doi.org/10.1123/jsp.2.1.34

Côté, J., & Vierimaa, M. (2014). The developmental model of sport participation: 15 years after its first conceptualization. Science & Sports, 29(Suppl S), S63–S69. https://doi.org/10.1016/j.scispo.2014.08.133

Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000). The “what” and “why” of goal pursuits: Human needs and the self-determination of behavior. Psychological Inquiry, 11(4), 227–268. https://doi.org/10.1207/S15327965PLI1104_01

Decroos, S., Lines, R. L. J., Morgan, P. B. C., Fletcher, D., Sarkar, M., Fransen, K., Boen, F., & Vande Broek, G. (2017). Development and validation of the Characteristics of Resilience in Sports Teams Inven-tory. Sport, Exercise, and Performance Psychology, 6(2), 158–178. https://doi.org/10.1037/spy0000089

Donthu, N., Kumar, S., Mukherjee, D., Pandey, N., & Lim, W. M. (2021). How to conduct a bibliometric analysis: An overview and guidelines. Journal of Business Research, 133, 285–296. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2021.04.070

Duarte, R. (2004). Entrevistas em pesquisas qualitativas. Educar em Revista, 24, 213–225. https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/2216

Duda, J. L., & Balaguer, I. (2007). Coach-created motivational climate. In S. Jowett & D. Lavallee (Eds.), Social psychology in sport (pp. 117–130). Human Kinetics. https://doi.org/10.5040/9781492595878.ch-009

Eys, M. A., Loughead, T. M., Bray, S. R., & Carron, A. V. (2009). Development of a cohesion questionnaire for youth: The Youth Sport Environment Questionnaire. Journal of Sport and Exercise Psychol-ogy, 31(3), 390–408. https://doi.org/10.1123/jsep.31.3.390

Filho, E., Gershgoren, L., Basevitch, I., & Tenenbaum, G. (2014). Profile of high-performing college soc-cer teams: An exploratory multi-level analysis. Psychology of Sport and Exercise, 15(5), 559–568. https://doi.org/10.1016/j.psychsport.2014.05.008

Filho, E., Tenenbaum, G., & Yang, Y. (2015). Cohesion, team mental models, and collective efficacy: To-wards an integrated framework of team dynamics in sport. Journal of Sports Sciences, 33(6), 641–653. https://doi.org/10.1080/02640414.2014.957714

Fowler, F. J. (2013). Survey research methods (5th ed.). SAGE Publications.

Fransen, K., McEwan, D., & Sarkar, M. (2020). The impact of identity leadership on team functioning and well-being in team sport: Is psychological safety the missing link? Psychology of Sport and Exercise, 51, Article 101763. https://doi.org/10.1016/j.psychsport.2020.101763

García-Calvo, T., Leo, F. M., González-Ponce, I., Sánchez-Miguel, P. A., Mouratidis, A., & Ntoumanis, N. (2014). Perceived coach-created and peer-created motivational climates and their associations with team cohesion and athlete satisfaction: Evidence from a longitudinal study. Journal of Sports Sciences, 32(18), 1738–1750. https://doi.org/10.1080/02640414.2014.918641

Gross, J. J. (2015). Emotion regulation: Current status and future prospects. Psychological Inquiry, 26(1), 1–26. https://doi.org/10.1080/1047840X.2014.940781

Høigaard, R., Säfvenbom, R., & Tønnessen, F. E. (2006). The relationship between group cohesion, group norms, and perceived social loafing in soccer teams. Small Group Research, 37(3), 217–232. https://doi.org/10.1177/1046496406287311

Jowett, S., & Ntoumanis, N. (2004). The coach–athlete relationship questionnaire (CART-Q): Develop-ment and initial validation. The Sport Psychologist, 18(4), 412–438. https://doi.org/10.1111/j.1600-0838.2003.00338.x

Krämer, T., Momeni, F., & Mayr, P. (2017). Coverage of author identifiers in Web of Science and Scopus. arXiv preprint arXiv:1703.01319. https://arxiv.org/abs/1703.01319

Leo, F. M., González-Ponce, I., Pulido, J. J., López-Gajardo, M. A., & García-Calvo, T. (2022). Multilevel analysis of coach leadership, group cohesion, and collective efficacy in semiprofessional football teams. International Journal of Sport Psychology, 53, 378–395. https://doi.org/10.7352/IJSP.2022.53.378

Leo, F. M., Sánchez-Miguel, P. A., Sánchez-Oliva, D., Amado, D., & García-Calvo, T. (2013). Analysis of cohesion and collective efficacy profiles for the performance of soccer players. Journal of Hu-man Kinetics, 39(1), 221–229. https://doi.org/10.2478/hukin-2013-0085

Levac, D., Colquhoun, H., & O’Brien, K. K. (2010). Scoping studies: Advancing the methodology. Imple-mentation Science, 5, Article 69. https://doi.org/10.1186/1748-5908-5-69

Lonsdale, C., Hodge, K., & Rose, E. (2008). The Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ): Instrument development and initial validation. Psychology of Sport and Exercise, 9(1), 139–157. https://doi.org/10.1123/jsep.30.3.323

Marques, R. F. R., & Januário, J. A. dos. (2018). O talento esportivo sob uma perspectiva sociológica: Re-flexão sobre a oferta de oportunidades de aprendizagem e a influência da herança cultural. Re-vista de Ciências Sociais, 27(41), 79–102. https://www.researchgate.net/publication/333562143_O_talento_esportivo_sob_uma_perspecti-va_sociologica_reflexao_sobre_a_oferta_de_oportunidades_de_aprendizagem_e_a_influencia_da_heranca_cultural

Martín-Barrero, A., Giménez Fuentes-Guerra, F. J., & Abad Robles, M. T. (2025). Influencia del contexto competitivo en el desarrollo del jugador de fútbol desde la perspectiva del entrenador. Retos, 73, 588–597. https://doi.org/10.47197/retos.v73.116538

McLaren, C. D., Eys, M. A., & Murray, R. A. (2015). A coach-initiated motivational climate intervention and athletes’ perceptions of group cohesion in youth sport. Sport, Exercise, and Performance Psychology, 4(2), 113–126. https://doi.org/10.1037/spy0000026

Mongeon, P., & Paul-Hus, A. (2016). The journal coverage of Web of Science and Scopus: A comparative analysis. Scientometrics, 106(1), 213–228. https://doi.org/10.1007/s11192-015-1765-5

Mullen, B., & Copper, C. (1994). The relation between group cohesiveness and performance: An integra-tion. Psychological Bulletin, 115(2), 210–227. https://doi.org/10.1037/0033-2909.115.2.210

Nascimento Junior, J. R. A., Vieira, L. F., Rosado, A. F. B., & Serpa, S. (2012). Validação do questionário de ambiente de grupo (GEQ) para a língua portuguesa. Motriz: Revista de Educação Física, 18(4), 770–782. https://doi.org/10.1590/S1980-65742012000400015

Ouzzani, M., Hammady, H., Fedorowicz, Z., & Elmagarmid, A. (2016). Rayyan — a web and mobile app for systematic reviews. Systematic Reviews, 5(1), 210. https://doi.org/10.1186/s13643-016-0384-4

Pacheco, A. C. (2017). Talento esportivo: Uma etnografia sobre as produções de talentos em práticas na educação física [Doctoral dissertation, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Lume. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/172498

Pain, M. A., & Harwood, C. (2007). The performance environment of the England youth soccer teams. Journal of Sports Sciences, 25(12), 1307–1324. https://doi.org/10.1080/02640410601059622

Prapavessis, H., Carron, A. V., & Spink, K. S. (1996). Team building in sport. International Journal of Sport Psychology, 27(3), 228–239.

Price, M. S., & Weiss, M. R. (2013). Relationships among coach leadership, peer leadership, and adoles-cent athletes’ psychosocial and team outcomes: A test of transformational leadership theory. Journal of Applied Sport Psychology, 25(2), 265–279. https://doi.org/10.1080/10413200.2012.725703

Quintana Otero, R. N., Palacios Garay, J. P., Damián Núñez, E. F., & Zevallos de las Casas, L. I. (2025). Ac-titudes hacia el trabajo en equipo en la cohesión de grupo de Educación Física de estudiantes de educación secundaria. Retos, 75, 22–37. https://doi.org/10.47197/retos.v75.113705

Rayyan. (2025). Rayyan – Intelligent systematic review tool [Software]. Rayyan Systems Inc. https://www.rayyan.ai/

Smith, R. E., Cumming, S. P., & Smoll, F. L. (2008). Development and validation of the Motivational Cli-mate Scale for Youth Sports. Journal of Sport and Exercise Psychology, 30(1), 59–77. https://doi.org/10.1080/10413200701790558

Tamminen, K. A., Crocker, P. R. E., & McEwen, C. E. (2016). Emotional experiences and coping in sport: How to promote positive adaptational outcomes in sport. In R. J. Schinke, K. R. McGannon, & B. Smith (Eds.), Routledge international handbook of sport psychology (pp. 421–429). Routledge. https://psycnet.apa.org/record/2014-13611-007

Taylor, I. M., & Bruner, M. W. (2012). The social environment and developmental experiences in elite youth soccer. Psychology of Sport and Exercise, 13(4), 390–396. https://doi.org/10.1016/j.psychsport.2012.01.008

Tekleab, A. G., Quigley, N. R., & Tesluk, P. E. (2009). A longitudinal study of team conflict, conflict man-agement, cohesion, and team effectiveness. Group & Organization Management, 34(2), 170–205. https://psycnet.apa.org/doi/10.1177/1059601108331218

Tricco, A. C., Lillie, E., Zarin, W., O'Brien, K. K., Colquhoun, H., Levac, D., Moher, D., Peters, M. D. J., Hors-ley, T., Weeks, L., Hempel, S., Akl, E. A., Chang, C., McGowan, J., Stewart, L., Hartling, L., Aldcroft, A., Wilson, M. G., Garritty, C., … Straus, S. E. (2018). PRISMA extension for scoping reviews (PRISMA-ScR): Checklist and explanation. Annals of Internal Medicine, 169(7), 467–473. https://doi.org/10.7326/M18-0850

van Eck, N. J., & Waltman, L. (2009). VOSviewer: A computer program for bibliometric mapping. Scien-tometrics, 84(2), 523–538. https://doi.org/10.1007/s11192-009-0146-3

Walling, M. D., Duda, J. L., & Chi, L. (1993). The Perceived Motivational Climate in Sport Questionnaire: Construct and Predictive Validity. Journal of Sport & Exercise Psychology, 15(2), 172–183.

Waltman, L. (2016). A review of the literature on citation impact indicators. Journal of Informetrics, 10(2), 365–391. https://doi.org/10.1016/j.joi.2016.02.007

Waltman, L., & Van Eck, N. J. (2012). A new methodology for constructing a publication-level classifica-tion system of science. Journal of the American Society for Information Science and Technolo-gy, 63(12), 2378–2392. https://doi.org/10.1002/asi.22748

Zitt, M., Lelu, A., Cadot, M., Cabanac, G. (2019). Bibliometric Delineation of Scientific Fields. In: Glänzel, W., Moed, H.F., Schmoch, U., Thelwall, M. (eds) Springer Handbook of Science and Technology Indicators. Springer Handbooks. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-02511-3_2

Downloads

Publicado

15-12-2025

Edição

Secção

Revisões teóricas sistemáticas e/ou metanálises

Como Citar

Schena, F., & Mendes Capraro, A. (2025). A coesão grupal no futebol: uma revisão de alcance e análise bibliométrica (1996-2024). Retos, 76, 24-39. https://doi.org/10.47197/retos.v76.117507