Pedagogia não linear no handebol. Defesa zonal de uma e duas linhas em jogos pequenos
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v0i39.79640Palavras-chave:
Pedagogia esportiva, Pequenos jogos, Restrições, Análise de coordenadas polares, Iniciação esportivaResumo
Resumo. A pedagogia não linear apresenta diferenças importantes com relação aos modelos de ensino tradicionalmente utilizados no handebol. A ausência de pesquisas sobre o processo ensino-aprendizagem em handebol a partir de uma pedagogia não linear motivou o presente trabalho. O objetivo era conhecer a influência exercida por dois constrangimentos introduzidos numa tarefa: defesa zonal de uma linha (LI1) e defesa zonal de duas linhas com defesa avançado (LI2), sobre os comportamentos ofensivos e defensivos dos jogadores de andebol. Essas restrições, representativas dos sistemas defensivos mais utilizados no handebol, foram aplicadas na disputa de 16 partidas reduzidas, durante as oito sessões em que o estudo foi desenvolvido. Um desenho observacional pontual / nomométrico / multidimensional foi utilizado para registrar os comportamentos de 14 jogadores (M = 14,6 anos e DP = 0,4) da categoria cadete masculino, que foram divididos em dois grupos para a disputa das partidas. A análise das coordenadas polares permitiu conhecer a influência exercida por ambos os constrangimentos a um nível geral, analisando os comportamentos de ambas as equipas em conjunto e, também, especificamente para cada equipa. Assim, foram encontradas relações de ativação mútua significativas entre: (1) LI1 e fixação ímpar, lance de penetração, lance de distância, bloqueio, troca de oponente, ajuda e contra-bloqueio; e (2) entre LI2 e desmarcação, deslizamento e interceptação. Conhecer a influência exercida pelos constrangimentos aplicados às tarefas (comportamentos que facilitam e inibem) é fundamental na aplicação da pedagogia não linear, desta forma podem ser selecionados aqueles que ajudam a atingir os objetivos propostos.
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