Influências da idade na aptidão física e somática de policiais de elite
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v1i40.82910Palavras-chave:
aplicação da lei, resistência física, morfologia, força, envelhecimentoResumo
Antecedentes: Os policiais de elite devem estar fisicamente aptos para realizar suas demandas ocupacionais de trabalho, mas as informações sobre o efeito da idade em sua aptidão física e composição somática são escassas. Nosso objetivo é descrever o efeito da idade na aptidão somática e física de uma Unidade Especial de Polícia (SPU); e entender as mudanças relacionadas à idade. Métodos: 117 elementos da SPU de um total de 218, com idade de 42,6 ± 4,2 anos, foram avaliados quanto ao somático (altura, peso, circunferências, dobras cutâneas); composição corporal (IMC, gordura corporal); e aptidão física (força máxima, potência e resistência, potência aeróbia e flexibilidade). Os testes t foram usados para comparar os resultados com outros estudos policiais. A análise de regressão foi utilizada para detectar o efeito da idade para as variáveis somáticas e de aptidão. Resultados: os elementos do SPU apresentaram uma condição de aptidão homogênea e adequada. Não foram encontradas diferenças somáticas ao longo da idade, mas foram encontradas perdas anuais de idade para a aptidão física, nomeadamente para a força: força de preensão da mão esquerda (IC 95% -0,70 a -0,12), supino reto (IC 95% -2,34 a -0,89), agachamento salto (95% CI -0,70 a -0,12), lançamento de bola medicinal (95% CI -0,62 a -0,25), flexões (95% CI -1,64 a -0,66), pull-ups (95% CI -0,53 a -0,11), abdominais (IC 95% -1,33 a -0,27), mas também no VO2máx (-0,535 a -0,115). Conclusões: Os elementos da SPU portugueses apresentaram uma boa condição somática e de aptidão física de acordo com as exigências da profissão. Independentemente do efeito da idade eles conseguiram manter um bom condicionamento somático e uma potência aeróbia muito boa ao longo dos anos. A perda de força foi a mais associada à idade.
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