Efeito de flutuadores externos no comportamento tático de jogadores de futebol em jogos condicionados de lados pequenos
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v42i0.86346Palavras-chave:
Futebol, Restrições de Tarefas, Princípios Táticos Fundamentais, TreinamentoResumo
O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de flutuadores externos no comportamento tático de jogadores de futebol em jogos pequenos e condicionados (SSCGs). A amostra foi composta por 54 jogadores brasileiros de alto nível da academia. O instrumento utilizado para avaliar o comportamento tático dos jogadores foi o Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT). O comportamento tático foi quantificado pelo número de ações táticas e porcentagem de ações bem-sucedidas dos princípios táticos centrais do futebol. Os testes de Wilcoxon e t emparelhado foram usados para comparar o comportamento tático em SSCGs com e sem flutuadores externos. Os tamanhos de efeito foram calculados por meio do r de Pearson. Em SSCGs com flutuadores externos houve uma diminuição significativa no número de ações dos princípios táticos de penetração (40,12%; r = 0,492), cobertura ofensiva (22,19%; r = 0,296), concentração (25,49%; r = 0,326), e um aumento significativo nas ações da unidade defensiva (13,81%; r = 0,145). Além disso, SSCGs com flutuadores externos exibiram ações significativamente menos corretas de todos os princípios táticos, exceto penetração e mobilidade em profundidade. De uma perspectiva prática, o uso de flutuadores externos ao longo da linha de gol pode limitar os movimentos com a bola e dentro do centro de jogo, bem como aumentar o número de ações destinadas a reduzir o espaço de jogo efetivo dos oponentes. Jogadores com alto desempenho tático devem ser incluídos em SSCGs com flutuadores externos, uma vez que as descobertas permitiram concluir que as restrições de tarefas colocaram novos problemas que os induziram a encontrar soluções diferentes.
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