Efeito do confinamento por COVID-19 no estilo de vida da população universitária da Argentina: avaliação da atividade física, alimentação e sono

Autores

  • Leonardo Intelangelo Department of Physical Therapy, Musculoskeletal Research Unit – UIM, University Center for Assistance, Teaching and Research – CUADI, University of Gran Rosario – UGR, Rosario, Argentina
  • Nacim Molina Gutiérrez Faculty of Health Sciences, Department of Physical Therapy, Universidad Católica de Maule, Talca, Chile.
  • Nicolás Bevacqua Department of Physical Therapy, Musculoskeletal Research Unit – UIM, University Center for Assistance, Teaching and Research – CUADI, University of Gran Rosario – UGR, Rosario, Argentina
  • Cristian Mendoza Department of Physical Therapy, Musculoskeletal Research Unit – UIM, University Center for Assistance, Teaching and Research – CUADI, University of Gran Rosario – UGR, Rosario, Argentina
  • Iris Paola Guzmán-Guzmán Faculty of Chemical-Biological Sciences, Universidad Autónoma de Guerrero, Guerrero, Mexico
  • Daniel Jerez-Mayorga Faculty of Rehabilitation Sciences, Universidad Andres Bello, Santiago, Chile

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v43i0.88461

Palavras-chave:

pandemia de COVID-19, População universitária, Estilo de vida, Atividade física

Resumo

Objetivo: determinar mudanças no estilo de vida, como atividade física, nutrição e sono em uma população universitária argentina, causadas pelo confinamento durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal via web survey. Participou 1.021 a população universitária argentina (mulheres, n = 645 e homens, n = 376) com idade entre 18 e 70 anos. A pesquisa foi utilizada para medir o comportamento de atividade física, nutrição e sono dos participantes de abril a maio de 2020. Resultados: os principais achados revelaram que 4,3% da amostra apresentava obesidade; a maior proporção da amostra permaneceu mais de 6 horas em sedentarismo; 21,74% relataram má qualidade do sono; uma redução no bom padrão de alimentação; e aumento de sujeitos que não realizam atividade física. De acordo com fatores sociodemográficos e antropométricos, ser estudante (OR 2,19, IC95% 1,18 - 4, p = 0,012), sobrepeso (OR 1,71, IC95% 1,19 - 2,44, p = 0,003), obesidade (OR 4,45, IC95% 2,27 - 8,7, p <0,001) e ter sido confinado por mais de 45 dias foi associado a má alimentação. Da mesma forma, baixos níveis de atividade física foram associados à obesidade (OR 3,2 IC95% 1,66 - 6,18, p = 0,001), ser do sexo feminino (OR 1,61, IC95% 1,14 -2,28, p = 0,006) e casar (OR 1,72, IC95 % 1,14 - 2,61, p = 0,009). Além disso, ser estudante foi associado à má qualidade do sono (OR 43,6, IC95% 5,4 - 350, p <0,001). Conclusão: Este estudo sugere que o confinamento diminuiu hábitos de vida saudáveis, como boa alimentação e atividade física, e afetou a qualidade do sono em jovens.

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Publicado

2022-01-06

Como Citar

Intelangelo, L., Molina Gutiérrez, N., Bevacqua, N., Mendoza, C., Guzmán-Guzmán, I. P., & Jerez-Mayorga, D. (2022). Efeito do confinamento por COVID-19 no estilo de vida da população universitária da Argentina: avaliação da atividade física, alimentação e sono. Retos, 43, 274–282. https://doi.org/10.47197/retos.v43i0.88461

Edição

Secção

Artigos de caráter científico: trabalhos de pesquisas básicas e/ou aplicadas.

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