PortuguêsDiferenças de gênero na motivação autodeterminada e bem-estar subjetivo de atletas de esportes adaptados - membros do grupo especial com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v44i0.88827Palavras-chave:
Esporte Adaptado; Dificuldade Intelectual e de Desenvolvimento; Teoria da Autodeterminação; Bem-estar subjetivo; Olimpíadas Especiais de PortugalResumo
A Teoria da Autodeterminação tem sido utilizada como modelo teórico de suporte em diversos estudos sobre motivação no Desporto. Neste sentido, percebemos que a motivação é um tema ao qual os investigadores têm dedicado grande parte do seu tempo, no entanto, ao pesquisarmos sobre o Desporto Adaptado, nomeadamente a pessoa com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID) observamos uma escassez na investigação. Este artigo teve por objetivos, i) verificar os níveis de autodeterminação e bem-estar subjetivo de atletas integrantes do Special Olympics de Portugal (SOP), e ii) comparar as variáveis em análise em função do género. Neste estudo quantitativo, participaram 94 atletas de Desporto Adaptado, de idades compreendidas entre os 11 e 63 anos (ẋ=32.61 ± SD=13.8) de ambos os géneros, competidores de modalidades individuais e coletivas. Os instrumentos de recolha utilizados foram Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ), Basic Psychological Needs Exercise Scale (BPNES), Escala de Satisfação com a vida (SWLS) e Escala de Afetos positivos e Negativos (PANAS). A análise dos dados foi baseada na verificação da consistência interna das escalas aplicadas através do cálculo do alfa e Cronbach, da análise descritiva dos dados e da aplicação para comparação entre géneros através do teste não paramétrico U Mann-Whitney, assim como uma regressão linear, atendendo-se a um nível de significância de 0.05. Como resultado, observámos que a satisfação das necessidades psicológicas básicas e a motivação predizem bons níveis de satisfação com a vida também de afetos positivos. Também verificámos diferenças estatisticamente significativas na satisfação com a vida e nos afetos negativos ao confrontar os resultados em função do género.
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