Contribuições da psicomotricidade para a observação de instalações artísticas
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v45i0.91516Palavras-chave:
instalação, jogo, observação, educação infantilResumo
A maioria das noções abstratas são aprendidas na primeira infância graças ao movimento. As noções espaciais topológicas (dentro, fora, acima, abaixo...), depois as projetivas (acima, abaixo, na frente, atrás...) e as euclidianas (de tamanho -grande, pequeno- e medida - altura, comprimento, largura-) são aprendidas por comparação ou por experimentação, e as criaturas as assimilam quando o adulto as verbaliza e nomeia o que acabou de descobrir. São noções que se constroem com o corpo em referência a um espaço e alguns objetos que acabam transformando o espaço no quarto educador (Malaguzzi & Hoyuelos, 2011). Da mesma forma, através do corpo, do gesto e da atitude corporal, os primeiros rudimentos das relações sociais também são aprendidos através do jogo simbólico, naquele “brincar como se...” (Aucouturier, 2018). A proposta apresentada neste artigo tem a ver com a construção de um instrumento de observação para investigar como o desenvolvimento motor se mostra na primeira infância quando eles são imersos em uma instalação artística destinada a provocar experimentações, entre outros conteúdos e capacidades. O projeto é desenvolvido nas Escolas Infantis Municipais de Vitória-Gasteiz com a colaboração da Companhia de Teatro Paraíso e da Universidade do País Basco (UPV/EHU). Os resultados mostram a evolução que este instrumento sofre para observação como resultado de um processo de reflexão entre diferentes agentes.
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