Correlação entre parâmetros antropométricos e risco cadiometabólico em militares
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v44i0.91559Palavras-chave:
Gordura, Doença Cardiometabólica, BioquímicaResumo
Introdução: O objetivo foi verificar a relação entre parâmetros antropométricos e os biomarcadores associados a doenças cardiometabólicas em militares. Métodos: Este é um estudo transversal analítico, que envolveu 26 militares do Exército Brasileiro (EB), sexo masculino, com idade média de 32,7 ± 2,12, fisicamente ativos e oriundos de diversas organizações militares do EB. Foram avaliados biomarcadores clínicos sorológicos: glicose (GLIC), insulina (INSUL), triglicerídeo (TRIG), colesterol total (CT) e lipoproteína de alta densidade (HDL-c) e variáveis antropométricas obtidas com um densitômetro de absorção de raios-X de dupla energia (DXA) e circunferências corporais. O teste de Shapiro-Wilk e o teste de Correlação de Pearson foram aplicados através do software Statistics® versão 12.0. Resultados: Correlações negativas significativas entre a GLIC e massa magra(MM) (r = -0,46; p = 0,031) e massa livre de gordura(MLG) (r = -0,46; p = 0,032) e positiva com o percentual de gordura(%G) (r = 0,43; p = 0,043). A insulina(INSUL) apresentou correlações positivas com a massa gorda(MG) (r = 0,52; p = 0,012); tecido adiposo visceral(TAV) (r = 0,48; p = 0,024), circunferência da cintura(CC) (r = 0,53; p = 0,01) e índice de massa corporal(IMC) (r = 0,54; p = 0,009). O índice do modelo de avaliação da homeostase de insulina (HOMA-IR) apresentou correlações positivas com %G (r = 0,44; p = 0,04), MG (r = 0,55; p = 0,007), TAV (r = 0,52; p = 0,014), CC (r = 0,54; p = 0,01) e com o IMC (r = 0,52; p = 0,014). Conclusão: Houve uma associação positiva entre as variáveis representativas da resistência insulínica e aquelas relacionadas à gordura corporal. Além de correlações negativas entre GLIC e variáveis ligadas à massa muscular.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Marly Melo Zanetti, Leandro de Lima e Silva, Marcio Antonio de Barros Sena, Eduardo Borba Neves, Paula Fernandez Ferreira, Felipe Keese, Rodolfo Alkmim Moreira Nunes, Marcos de Sá Rego Fortes

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e assegurar a revista o direito de ser a primeira publicação da obra como licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite que outros para compartilhar o trabalho com o crédito de autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos adicionais separados para a distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, a um repositório institucional, ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- É permitido e os autores são incentivados a divulgar o seu trabalho por via electrónica (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site), antes e durante o processo de envio, pois pode gerar alterações produtivas, bem como a uma intimação mais Cedo e mais do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) (em Inglês).
Esta revista é a "política de acesso aberto" de Boai (1), apoiando os direitos dos usuários de "ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou link para os textos completos dos artigos". (1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess