Brincar e corpo na educação infantil: da frivolidade produtiva e desordem ordenada à intensidade

Autores

  • Eduardo Lautaro Galak CONICET/UNLP
  • Ivana Rivero

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v45i0.91711

Palavras-chave:

Corpo, educação infantil, Intensidade, Jogo

Resumo

A proposta deste escrito é refletir sobre as posições assumidas sobre o jogo no "Simpósio Internacional de Educação Inicial: Desafios Pedagógicos para os próximos anos", organizado em 2016 pelo Ministério da Educação e Esportes da República Argentina, juntamente com o Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), sobre a discussão sobre a obrigatoriedade da sala de três anos na Argentina. Esse evento colocou no centro da cena experiências coletivas de brincadeiras na educação infantil, experiências que em tempos de virtualidade reivindicam a dimensão corporal e a construção de sua disponibilidade para se movimentar e conhecer o outro. Partindo da questão que questiona a relação aparentemente indissolúvel entre o brincar e a educação infantil, pretende-se refletir sobre a frivolidade produtiva e a desordem ordenada (Kishimoto, 1998; Brougere, 1998), ou seja, a ausência de consequências das decisões tomadas no quadro do que é permitido pelas regras do jogo, duas características que a educação (de Froebel aos dias de hoje) aprimorou para incluí-la nas propostas de escolarização. Desembaraçando a necessidade de pensar o jogo na educação a partir e para o bem-estar da criança, neste processo de testar considerações teóricas, propõe-se colocar o acento no outro lado das particularidades mencionadas, ou seja, na intensidade, promover em educação inclusiva, saudável e com práticas lúdicas contingentes.

Publicado

2022-06-21

Como Citar

Galak, E. L., & Rivero, I. (2022). Brincar e corpo na educação infantil: da frivolidade produtiva e desordem ordenada à intensidade. Retos, 45, 642–650. https://doi.org/10.47197/retos.v45i0.91711

Edição

Secção

Monográfico. Educação Física Pensada desde a Infância