Desenho e validação de um questionário de satisfação em programas físico-desportivos em centros penitenciários femininos
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v60.105022Palavras-chave:
satisfacción; mujeres; programas; centros penitenciarios; actividad física.Resumo
O objetivo deste estudo é conceber e validar um instrumento que meça o nível de satisfação das reclusas no que respeita aos programas físico-desportivos em centros prisionais. Participaram no estudo 244 reclusos com uma faixa etária entre os 18 e os 59 anos (M = 33,34; DP = 9,04), com intervenção voluntária durante a aplicação do questionário no respetivo centro prisional. A amostra é dividida por 120 mulheres do Centro de Readaptação Social Feminina de Saltillo, Coahuila, México com Mead = 31,08, DP = 9,07, as outras 124 mulheres do Centro Penitenciário Brians I, em Barcelona, Comunidade da Catalunha, Espanha com Hidromel = 35,52, DP = 8,54. Como instrumento foi utilizada a Escala de Satisfação para programas físico-desportivos em centros prisionais com uma escala de resposta de 1 a 5, em que 1 é nada satisfeito e 5 é totalmente satisfeito. Confirma-se que apresenta boas propriedades psicométricas KMO de 0,923; Graus de esfericidade de Bartlett = 1092,685, número de graus de liberdade = 55, valor de p significativo = 0,000. A variância total explicada apresenta 65% para um único componente (fator); um Alfa de Cronbach de 0,94, bem como índices de qualidade e de ajustamento aceitáveis RMSEA=0,09, NFI=0,96, CFI=0,97, NNFI=0,97 e Chi2/df = 2,86 . Pode concluir-se que a percepção que os reclusos dos centros prisionais têm em relação à oferta dos programas não é muito satisfeita. Recomenda-se alargar a oferta físico-desportiva dentro do centro penitenciário, contratar pessoal com formação na área desportiva e elaborar programas desportivos dirigidos inteiramente às mulheres.
Palavras-chave: satisfação; mulheres; programas; centros penitenciários; atividade física.
Referências
Alexander, M. R. (2017). Correctional Recreation: An Overview. Integrated studies 2
Ato, M., Lopez, J. J., & Benavente, A. (2013). A classification system for research designs in psychology. Anales de psicolo-gía, 29(3), 1038-1059. doi.org/10.6018/analesps.29.3.178511
Barbosa, S. H., & Arrea, A. M. (2018). Influencia del deporte y la actividad física en el estado de salud físico y mental: una revisión bibliográfica. Revista Katharsis, 25, 155-173. https://doi.org/10.25057/issn.2500-5731
Bartlett, A., Jhanji, E., White, S., Anne Harty, M., Scammell, J., & Allen, S. (2015). Interventions with women offenders: a systematic review and meta-analysis of mental health gain. The Journal of Forensic Psychiatry & Psychology, 26(2), 133-165. https://doi.org/10.1080/14789949.2014.981563
Bum, C. H. (2019). Structural relationships among exercise passion, emotion, and adherence behaviors of sports partici-pants. Social Behavior and Personality: an international journal, 47(2), 1-11. https://doi.org/10.2224/sbp.7645
Calabuig, F., Quintanilla, I. & Mundina, J. (2008). La calidad percibida de los servicios deportivos: diferencias según instala-ción, género, edad y tipo de usuario en servicios náuticos. Revista Internacional de Ciencias del Deporte, 10(4), 25-43. http://dx.doi.org/10.5232/ricyde2008.01003
Camargo, D. A., Gómez, E. A., Ovalle, J., & Rubiano, R. (2013). La cultura física y el deporte: fenómenos sociales. Revista Facultad Nacional de Salud Pública, 31, 119-125.
Chamarro, A., Blasco, T., & Palenzuela, D. (1998). La práctica de ejercicio en las prisiones: factores asociados a la iniciación y el mantenimiento [Excersice in prisons: Factors associated to the initiation and maintenance]. Revista de Psicología del De-porte, 13, 69-93
Comisión Nacional de Cultura Física y Deporte (2017). El deporte, fundamental para la reinserción social. Recuperado de: https://www.gob.mx/conade/prensa/el-deporte-fundamental-para-la-reinsercion-social
Couso, J. A. (2008). The Limits of Law for Emancipation (in the South): Dealing with Prisoners’ Rights in Post-Authoritarian Chile. Griffith Law Review 16(2), 330-52.
De Vita, T., Donini, L., & Iovino, S. (2019). Re-education treatment and physical activities in prison. Sport science, 12(1), 69-72.
Elwood Martin, R., Adamson, S., Korchinski, M., Granger-Brown, A., R. Ramsden, V., A. Buxton, J., ... & Gregory Hislop, T. (2013). Incarcerated women develop a nutrition and fitness program: participatory research. International Jour-nal of Prisoner Health, 9(3), 142-150. https://doi.org/10.1108/IJPH-03-2013-0015
Enjuanes, J., Pollero, M. P., Palasí, E., Lema, R., & Morata, T. (2024). Ocio educativo en espacios penitenciarios: deporte, cultura y recreación en los procesos de reinserción social. Cuadernos del Claeh, 43(119), 85-101 https://doi.org/10.29192/claeh.43.1.8
Flores, Z. (2020). Mujer y deporte en México. Hacia una igualdad sustancial. Retos, 37, 222-226. Recuperado de https://recyt.fecyt.es/ index.php/retos/article/view/71684/45234
Gallant, D., Sherry, E., & Nicholson, M. (2015). Recreation or rehabilitation? Managing sport for development programs with prison populations. Sport management review, 18(1), 45-56. https://doi.org/10.1016/j.smr.2014.07.005
Gobierno de Coahuila (2019). Centros penitenciarios femeniles de Coahuila certificados. Recuperado de: https://coahuila.gob.mx/noticias/index/centros-penitenciarios-femeniles-de-coahuila-certificados-26-04-19
Harner, H. M., & Riley, S. (2013). Factors contributing to poor physical health in incarcerated women. Journal of health care for the póor and underserved, 24(2), 788-801. https://doi.org/10.1353/hpu.2013.0059.
Iturbide-Luquin, L. M. & Elosua-Oliden, P. (2017). The values associated with the sport: Analysis and evaluation of sports-personship. Revista de Psicodidáctica (English Ed.), 22(1), 29-36.
Joreskog, K. G., & Sorbom, D. (2006). LISREL 8.80. Structural equation modeling with the simplis command language. (Computer Software) Lincolnwood, IL: Scientific Software International.
Lloret-Segura, S., Ferreres-Traver, A., Hernandez-Baeza, A., & Tomas-Marco, I. (2014). Exploratory item factor analysis: A practical guide revised and updated. Anales de psicología, 30(3), 1151-1169. https://doi.org/10.6018/analesps.30.3.199361
Martínez Antón, M., & Fernández Ciruelos, Á. (2016). La actividad físico-deportiva, sus beneficios en centros penitenciarios: una aplicación en el centro penitenciario de Burgos. Papeles salmantinos de educación.
Martínez-Baena, C. A., Chillón, P., Martín-Matillas, M., Pérez-López, I., Castillo, R., Zapatera, B., … & Delgado-Fernández, M. (2012). Motivos de abandono y no práctica de actividad físico- deportiva en adolescentes españoles: estu-dio Avena Motives of Doprout and Non Practice Physical Activity and Sport in Spanish Adolescents: The Avena Study Motivos de abandono e a não pratica físico-. Cuadernos de Psicología del Deporte, 12(1), 45-53.
Martínez-Merino, N., Martín-González, N., Usabiaga, O., & Martos-García, D. (2017). Physical activity practiced by incar-cerated women: A systematic review. Health Care for Women International, 38(11), 1152-1169. https://doi.org/10.1080/07399332.2017.1368515
Martos-García, D., Devis-Devis, J., & Sparkes, A. C. (2009a). Deporte «Entre rejas» ¿Algo más que control social? Revista Internacional de Sociología,67(2), 391-412. doi:10.3989/RIS.2007.07.26
Moscoso-Sánchez, D., De Léséleuc, E., Rodríguez-Morcillo, L., González-Fernández, M., Pérez-Flores, A., & Muñoz-Sánchez, V. (2017). Expected outcomes of sport practice for inmates: A comparison of perceptions of inmates and staff. Revista de Psicología del Deporte, 26(1), 37-48.
Muntaner, A. & Gago, A. M. (2015). El deporte como medio de reinserción social en Instituciones Penitenciarias. Trances: Transmisión del conocimiento educativo y de la salud, 7(2), 273-298.
Nuviala, A., Grao-Cruces, A., Pérez-Turpin, J. A., & Nuviala, R. (2012). Perceived service quality, perceived value and satisfaction in groups of users of sports organizations in Spain. Kinesiology, 44(1.), 94-103.
Palacio, A., Manrique, J. C., & Torrego, L. (2015). Determinantes de la satisfacción con un programa no competitivo de actividades físico-deportivas. Cuadernos de Psicología del Deporte, 15(2), 125-134. https://doi.org/10.4321/S1578-84232015000200014.
Ramos-Carranza, I., Medina-Rodríguez, R., Morales-Sánchez, V., Morquecho, R., & Ceballos, O. (2015). La gestión efecti-va de instalaciones deportivas públicas: diseño de un instrumento. Revista Iberoamericana de psicología del ejercicio y el depor-te, 10(2), 285-291.
Zamarripa, R. J. I., Ruiz, F., López, W. J. M., & Fernández, B. R. (2013). Actividad e inactividad física durante el tiempo libre en la población adulta de Monterrey (Nuevo León, México). Retos. Nuevas tendencias en Educación Física, Deporte y Re-creación, (24), 91-96
Zubiaur-González, M. (2017). ¿Se puede considerar el deporte como un instrumento de integración social de la población reclusa española? Ágora para la Educación Física y el Deporte 19(1), 1-18. https://doi.org/10.24197/aefd.1.2017.1-18
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Retos

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e assegurar a revista o direito de ser a primeira publicação da obra como licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite que outros para compartilhar o trabalho com o crédito de autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos adicionais separados para a distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, a um repositório institucional, ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- É permitido e os autores são incentivados a divulgar o seu trabalho por via electrónica (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site), antes e durante o processo de envio, pois pode gerar alterações produtivas, bem como a uma intimação mais Cedo e mais do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) (em Inglês).
Esta revista é a "política de acesso aberto" de Boai (1), apoiando os direitos dos usuários de "ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou link para os textos completos dos artigos". (1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess