Análisis de datos longitudinales en estudios sobre salud pública y hábitos deportivos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v70.116847

Palavras-chave:

atividade física, longitudinal, motivação intrínseca, saúde pública

Resumo

Introdução: A atividade física desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e do bem-estar da população universitária, sobretudo em contextos pós-pandémicos, onde se observa um aumento do sedentarismo.

Objectivo: O objectivo desta investigação foi identificar tendências, factores associados e potenciais intervenções para promover estilos de vida activos a médio e longo prazo entre estudantes universitários no Equador.

Metodologia: Utilizou-se uma abordagem quantitativa, com um desenho longitudinal não experimental e âmbito explicativo. A amostra foi constituída por 340 estudantes de três universidades equatorianas, que participaram em três períodos de medição entre abril de 2023 e outubro de 2024. Foi utilizado um questionário digital autoaplicável para recolher informação sobre hábitos desportivos, motivação, barreiras e acesso a infraestruturas.

Resultados: Os resultados revelaram um aumento sustentado da frequência, duração e intensidade da prática desportiva. A motivação intrínseca, a participação em programas institucionais e o acesso a espaços adequados foram identificados como factores-chave, enquanto as barreiras percebidas diminuíram significativamente.

Discussão: Os resultados foram consistentes com estudos anteriores na América Latina, que indicaram o impacto positivo das intervenções universitárias na adesão à prática de exercício físico, particularmente após o lockdown da COVID-19.

Conclusões: Concluiu-se que o ambiente institucional desempenhou um papel decisivo na recuperação de hábitos activos. Sugere-se a implementação de políticas públicas universitárias que integrem o desporto, a saúde e o bem-estar, para além do alargamento da investigação a populações e contextos diversos.

Referências

Alarcón, E., & Hall, J. (2021). Actividad física en estudiantes deportistas universitarios, previo y en el confinamiento por pandemia asociada al COVID-19. Retos, 39, 572-575. https://doi.org/10.47197/retos.v0i39.81293

Barreto Andrade, J., Aldas Arcos, H., Cobos Bermeo, N., & Bravo Navarro, W. (2023). Nivel de actividad física en universitarios ecuatorianos antes y durante el confinamiento. Retos, 49, 97-104. https://doi.org/10.47197/retos.v49.96897

Bauman, A. E., Reis, R. S., Sallis, J. F., Wells, J. C., Loos, R. J., & Martin, B. W. (2012). Correlates of physical activity: why are some people physically active and others not? The Lancet, 398(10298), 258-271. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)60735-1

Biddle, S. J. H., García Bengoechea, E., & Pedisic, Z. (2017). Screen time, other sedentary behaviours, and obesity risk in children and adolescents: a systematic review and meta-analysis. Obesity Reviews, 6(2), 134-147. DOI: 10.1007/s13679-017-0256-9

Bisquerra, R. (2009). Metodología de la investigación educativa. La Muralla.

Chalapud, L., & Molano, N. (2021). Nivel de actividad física en universitarios de Popayán, Colombia. Revista Cubana de Investigaciones Biomédicas, 40(4), 1-11. https://revibiomedica.sld.cu/index.php/ibi/article/view/1083/1078

Crespo, D., Reyes, V., & Sequera, A. (2022). La nueva normalidad y lo niveles de actividad física y sedentarismo en estudiantes universitarios. Rev. Inv. Cult., 11(2) 31-38. https://revistas.ucv.edu.pe/index.php/ucv-hacer/article/view/2164/1853

Eime, R. M., Young, J., Harvey, J., Charity, M., & Payne, W. (2013). A systematic review of the psychological and social benefits of participation in sport for children and adolescents: Informing development of a conceptual model of health through sport. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 10(98), 13. https://ijbnpa.biomedcentral.com/articles/10.1186/1479-5868-10-98

ENSANUT. (2018). Encuesta Nacional de Salud y Nutrición. https://www.ecuadorencifras.gob.ec/documentos/web-inec/Estadisticas_Sociales/ENSANUT/ENSANUT_2018/Principales%20resultados%20ENSANUT_2018.pdf

Guthold, R., Stevens, G. A., Riley, L. M., & Bull, F. C. (2020). Global trends in insufficient physical activity among adolescents: a pooled analysis of 298 population-based surveys with 1.6 million participants. The Lancet Child & Adolescent Health, 4(1), 23–35. https://doi.org/10.1016/S2352-4642(19)30323-2

Hallal, P. C., Andersen, L. B., Bull, F. C., Guthold, R., Haskell, W., & Ekelund, U. (2022). Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. The Lancet, 398(10298), 247–257. DOI: 10.1016/S0140-6736(12)60646-1

Hernández, R., Fernández, C., & Baptista, P. (2014). Metodología de la investigación (6.ª ed.). McGraw-Hill.

INEC (2022). Encuesta Nacional de Empleo, Desempleo y Subempleo (ENEMDU). Instituto Nacional de Estadística y Censos. https://www.ecuadorencifras.gob.ec

León Reyes, B., Arguello Núñez, L., Roque Herrera, Y., Cresp Barria, M., Souza Lima, J., & Galeano Rojas, D. (2025). Motivos para practicar actividad física en estudiantes universitarios ecuatorianos. Retos, 62, 1-9. https://doi.org/10.47197/retos.v62.107708

López-Valenciano, A., Suárez-Iglesias, D., Sánchez-Lastra, M. A., & Ayán, C. (2021). Impact of COVID-19 pandemic on university students' physical activity levels: An early systematic review. Frontiers in Psychology, 11, 624567. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2020.624567

Rivas Cun, H. I., & Guillén Pereira, L. (2025). Asociación de la práctica de actividad física, y la calidad de vida con el rendimiento cognitivo y académico en adolescentes. Retos, 62, 67–81. https://doi.org/10.47197/retos.v62.109339

Twisk, J. (2021). Applied Longitudinal Data Analysis for Epidemiology: A Practical Guide. Cambridge University Press.

World Health Organization (WHO, 2020). WHO Guidelines on Physical Activity and Sedentary Behaviour. https://www.who.int/publications/i/item/9789240015128

Publicado

08/07/2025

Edição

Secção

Artigos de caráter científico: trabalhos de pesquisas básicas e/ou aplicadas.

Como Citar

Plúas Rodríguez, C. W. (2025). Análisis de datos longitudinales en estudios sobre salud pública y hábitos deportivos. Retos, 70, 1343-1351. https://doi.org/10.47197/retos.v70.116847